Esse é o novo estudo feito na rede eCGlobal, com intuito de identificar os novos padrões de compras dos brasileiros, através da amostra coletada entre os participantes. A pesquisa aconteceu entre os dias 25/08 a 09/09/2020, e contou com a participação de 1.399 respondentes de todas as regiões do país, sendo a maioria do sexo feminino, em um total de 53% mulheres e 47% homens.
Com o isolamento social e as medidas de restrição, o comércio precisou se reinventar para não perder suas vendas. E apesar se muitos estabelecimentos terem fechado as portas, De acordo com as pessoas que responderam à pesquisa, 57% afirmaram que houve um aumento no volume de compras durante os seis meses de pandemia.
Quando perguntamos, especificamente, o que eles estariam comprando mais, as respostas foram:
- 73% Itens de supermercado;
- 55% Comida;
- 29% Itens pessoais
Sobre os preços dos produtos na pandemia, 80% avaliaram os preços como mais altos. 13% afirmaram que encontraram promoções e só 7% não perceberam a alteração de preço dos produtos.
Perguntamos como foi a forma preferencial de compras nos últimos três meses, e 40% afirmaram que compraram em loja de rua; 24% em grandes e-commerces, 20% pelos aplicativos de entrega.
Perguntamos às pessoas que afirmaram ter feito a maioria das suas compras usando a internet como foi, no geral, a sua experiência de compra.
Ainda para as pessoas que disseram que compraram mais pela internet, perguntamos qual frase combinavam mais com elas, com relação as compras pós pandemia. As respostas foram:
- 51% disseram que vão comprar na mesma medida, tanto em loja física quanto em loja virtual;
- 34% disseram que vai comprar mais em loja virtual do que em loja física;
- 15% disseram que vai comprar mais em loja física do que em loja virtual.
O fato de o isolamento social ter impedido as pessoas de sair de casa, aparentemente não impactou tanto no mercado de cosméticos, onde, de acordo com a resposta dos nossos participantes, a maioria comprou mais produtos ou mantiveram as compras como antes da pandemia.
Perguntamos onde os participantes compraram os cosméticos e os mais citados foram:
- Supermercado;
- Farmácias;
- O Boticário;
- Natura;
- Avon;
Sobre o consumo de artigos de moda durante a pandemia, 22% afirmaram que comprou a mesma quantidade de sempre; 35% quase não compraram; 34% não compraram; 8% afirmaram que compraram muito. Os locais mais citados de compra foram: Lojas de bairro; Lojas virtuais; Renner; Americanas.
Já o setor de calçados, menos de 20% informaram que compraram nos últimos três meses:
Sobre o consumo de produtos alimentícios adquiridos em mercados durante a pandemia:
Os locais de compra de produtos alimentícios mais citados foram:
- Extra;
- Carrefour;
- Assaí Atacadista;
- Atacadão;
- Pão de Açúcar
No setor de turismo e viagens, o impacto foi alto, e quase 90% das pessoas informaram que não compraram pacotes de viagens.
Sobre o consumo de medicamentos durante a pandemia:
- 40% afirmaram que comprou a mesma quantidade de sempre;
- 22% quase não compraram;
- 17% não compraram;
- 21% afirmaram que compraram muito.
Perguntamos onde os participantes compraram os seus medicamentos e os locais mais citados foram: Drograsil; Farmácia São Paulo; Droga Raia; Pague Menos; Ultrafarma.
Para finalizar, perguntamos quais os itens mais comprados nos meses de pandemia. Alimentação foi o item mais citado pelos participantes da pesquisa. Bebidas, medicamentos e produtos de limpeza vieram atrás, respectivamente, na preferência de consumo dos membros da ecglobal.com.
É importante ressaltar que muitas coisas já foram liberadas após o encerramento da pesquisa e isso depende também de cada Estado do Brasil. Isso quer dizer que, o resultado da pesquisa poderia ser diferente se fosse considerados os Estados separadamente.
Podemos concluir também que, embora este seja o momento das compras online, a experiência das pessoas que, até então, preferiram fazer compras através dos meios digitais não foram boas o suficiente para fazer com que este comportamento permaneça mesmo depois do fim da pandemia.
Outro item a ser pontuado, é que os consumidores estão notando aumento nos preços dos produtos. Em tempo de crise, isso é fundamental na hora da escolha de local de compra.
Por fim, é importante salientar que, mesmo em meio a uma crise sanitária, 57% dos participantes informaram que aumentaram o seu volume de compras durante a pandemia, com destaque para os setores: alimentícios, cuidados pessoais, conforto em casa e medicamento.
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